Um dos símbolos históricos de Cruzeiro, o Museu Major Novaes, entra em fase final de restauro, após quatro anos de espera. No dia 15, iniciou a segunda fase da restauração, que contempla a recuperação de 18 das 35 peças do acervo. Toda a documentação histórica da cidade também passará por processo de higienização. A perspectiva é que o prédio volte a funcionar no primeiro semestre do ano que vem.

Desde 2012 o casarão –datado de 1825– está fechado para obras. Cerca de R$ 4 milhões foram investidos pelo Estado na recuperação do prédio. A contrapartida do município no convênio firmado com o governo foi o restauro do mobiliário, que hoje está abrigado no Solar dos Rousset.

Ao todo, o acervo reúne seiscentas caixas com documentos públicos das cidades de Cruzeiro, Cachoeira Paulista, Embaú, Silveiras, Sapé, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal. Alguns de natureza particular estão armazenadas no arquivo central do município. “Queremos transformar o museu em uma referência de acervo do interior”, afirmou a diretora do museu, Claudia Ribeiro.
Abertura
A direção do museu prevê que até fevereiro o casarão já possa receber visitas. A prefeitura pretende discutir junto à população a utilização do espaço, em uma audiência pública. O projeto quer resgatar a história do município, fazendo com que as pessoas frequentem o espaço. “Queremos devolver à população aquilo que é dela”, disse Claudia. Um plano museológico, com o auxílio do Estado, também será montado para a estruturação do espaço.

A Litoranea elevadores contribuiu e participou do projeto de acessibilidade em parceria com a Concrejato Obras Especiais, instalou um e elevador Hidráulico para acessibilidade e portadores de necessidades especiais (PNE) no interior do museu.

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